Sentada no banco da praça eu estava, olhando a movimentação. Ninguém era igual a ninguém, nem mesmo aquela garotinha bonitinha que me olhava. Ela estava distante de mim, mas mesmo assim ela me olhava, parecia curiosa e admirada, não sabia exatamente pelo que. Com seu lindo vestido branco ela saia correndo de um lado para o outro, sorrindo, tocando nas árvores, tocando na grama, tocando nos pés... era linda. Deu um sorriso levemente, porque não se vê mais garotinha da idade dela fazendo isso. Ela chegava mais perto de mim, e mais eu ia ficando curiosa. Meu coração ficava acelerado pela sensação de vê-la tão feliz. Ela chegava mais perto, ainda me olhando e girando, com o seu vestido balançando com o vento. Ela para e me encara, existe apenas uma calçada, para as pessoas andarem, que nós distância. Ela da um pequeno sorriso para mim e eu retribuo. Vejo seus pequenos dedos do pé acariciarem a grama. Ela já estava ido a travesar a calçada para falar com migo, quando alguém á chama. Acredito que era a mãe dela, porque o jeito do cabelo era o mesmo. Se fosse a mãe dela, então os garotos que estavam com a mãe eram irmãos dela, porque a face contia os mesmos traços da garotinha. Ela corre em direção a mãe, dando a mão para caminharem juntas. Vejo ela se distanciando, ficando mais pequena a cada passo que dá. Antes dela ir embora por completo, ela olha para mim e sorri, mas não tenho como retribuir porque dessa vez quem deu o sorriso primeiro foi eu.
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